quinta-feira, 19 de março de 2009

Bebé morreu fechado dentro de automóvel estacionado - JN

É uma dura lição de vida para este pai!

Aprendeu da pior forma que o alheamento,a falta de concentração e o descuido, podem matar.

Acontece inúmeras vezes, nos erros de condução nas estradas, em determinadas profissões que lidem com situações que requerem tino, dentro de casa também existem perigos semelhantes e por aí fora.

Como se julga alguém que comete um erro destes?

Não sei!

Penso que de uma assentada destruiu tudo o que tinha, o filho, o casamento, a mulher, a relação com a família e o seu próprio ânimo de viver.

Bebé morreu fechado dentro de automóvel estacionado - JN

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Vem aí o Carnaval

Para alguns é uma tradição desprovida de qualquer significado, os anos passam, as pessoas mudam, vivemos também tempos mais tecnológicos e preenchidos, os valores por vezes também se alteram e enfim, a pachorra também escasseia, quem sabe se por culpa deste ritmo de vida alucinante?! E o que acontece? À excepção da organização das grandes produções carnavalescas, normalmente delegamos nos mais novos a responsabilidade de continuar esta tradição irreverente.
O facto é que o carnaval está aí à porta e não sei se pela ânsia do festim, se por fartos de ser quem somos, chegou mais uma vez a hora de soltar este desejo quase profano, de nos escondermos atrás das máscaras, de comer e beber em excesso, do fascínio assumido pelo burlesco, em que tudo se mistura numa perigosa e avantajada sopa teatral, destinada a alimentar as hostes dos já alinhados e sequiosos comensais, que de chofre mergulham no festim que inclui no seu cardápio: crítica satírica, sexo, álcool e excessos vários. Mas o mais importante: sem medos e sem culpas! É dia de soltar amarras e morder o mundo com dentinhos de leite, para não doer...
O poder político já tentou por vezes em alguns locais reduzir certas manifestações carnavalescas por romperem com os padrões de vergonha e de respeito por tudo e todos, eu por mim talvez entre na festa, porque só se vive um dia de cada vez.

Bom carnaval

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Por ser Natal

A quadra natalícia aproxima-se rápidamente e com ela a febril azáfama do consumismo próprio da época. A vontade de oferecer algo aos entes queridos é por si só uma prova de carinho e pese embora o facto da maioria das bolsas dos portugueses não primar pela abundância do seu conteúdo, isso não é importante, todos temos consciência que o preço a gastar não conta, o que é realmente importante é tentar fazer alguém feliz com um pequeno gesto.
Seria fabuloso se toda a gente partilhasse mais emoções e consumisse mais sentimentos, por isso aqui fica uma pequena dica para aqueles que só podem gastar o mínimo, adicionar ao "parco" presente um bilhetinho que diga simplesmente: "amo-te e a minha verdadeira prenda para ti, são estas palavras" e assim, desta forma mais económica e muito nobre, quem recebe este mimo pode sorrir com mais uma lágrima.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Lixo

Qualquer gato, de pequenino
Cava um buraco no chão
Mas o homem, desde menino
O que mais faz é poluição

Fraldas, garrafas, papéis
Borrachas, tintas, jornais
Latas, roupas, cordéis
Sacos, fibras, metais

O ozono tem um buraco
De tamanho descomunal
Viva spray p’ro sovaco
E a gasolina fundamental

Também há o nuclear,
Uma energia fabulosa
Para aos filhos deixar
Como herança venenosa

Temos motas, barcos, carros
Caças, submarinos, torpedos
Vaivéns, satélites bizarros
Novelas com muitos enredos

Guerras, fomes, misérias
Robôt’s, clones, provetas
Sidas, vírus, bactérias
Casamentos entre rabetas

Que futuro é que oferecemos
Aos filhos que tanto amamos
Se o mais “bio” que temos
É a merda que cagamos

Os abutres da sociedade
Falam com tal eloquência
A mentira parece verdade
E à luz da transparência

Nisto tudo o engraçado
É que a culpa não lhes pertence
A culpa é do desgraçado
Que vota, vota e nunca vence

A votar está condenado
“Ai governo que me móis”
Veste-se ao domingo aprumado
E vibra nos “futebóis”

Trocam-lhe as voltas com paleio
E fazem-no com tal veemência
Que o deixam chupar no seio
Mas dão-lhe um nó na inteligência

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segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Ruço

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

O cérebro do homem ( dito por elas )

Acabou a praia?

Um pouco de arte

Vendo cão, barato

terça-feira, 31 de outubro de 2006

No tempo de quem?

Causa-me desconforto, qualquer tipo de lamúria que remate com: no tempo do salazar...
Começo a acreditar que existem pessoas que já nascem subjugadas, que depois de paridas, não berram normalmente, dizem baixinho "já vou".
Que raio! Não temos antes de mais, que prezar a nossa liberdade??? Eu estimo a minha e tento respeitar a alheia.
Meus amigos eu tenho um cão que por vezes ladra, como é normal, saibam pois, que em determinados regimes o coitado poderia ser preso por sedição!!!
Pensem nisso e cessem a elegia, "o tal senhor não merece".

Procuro namorada

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

É segredo

Há invariavelmente uma pergunta que se faz após o percurso de determinado caminho, após um determinado tempo de existência, seja ele vazio, sem alegria, ou cheio e pleno de gratificações de variada ordem, ou ainda e infelizmente um caminho de desalento. Em qualquer dos casos a pergunta mantém-se pertinente a todos nós: qual é realmente o sentido da vida? O que fazemos aqui? Será apenas uma viagem? E porque será essa viagem tão diferente da viagem dos outros? Terá algum tipo de denominador comum a todos nós? Será um destino pré-programado, ou um caminho que se faz caminhando? Há ainda a possibilidade de ser uma básica garantia de continuação da espécie, mas isso só assusta-nos e custa-nos admitir, é pouco! O nosso domínio no mundo, a nossa inteligência fazem com que aspiremos a algo de maior grandeza e explendor.
No entanto a felicidade ou infelicidade de alguns, atinge por vezes tal magnitude que se torna impossível de qualificar e quantificar, é de tal forma tão diferente a vivência de cada um, os seus pensamentos, a sua vida interior, que mais parecemos pequenos deuses e isso faz-nos questionar quem realmente somos, a morte assusta-nos, espiritualmente muitos tentam teoricamente ultrapassar essa fronteira, como defesa espiritual de um desfecho não desejado.
Todos queremos saber qual o sentido da vida, mas...é segredo!

Luanda




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quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Luanda




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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Luanda ( primeira impressão )

Chegado ao aeroporto de Luanda, a surpresa é a baforada de ar quente ao sair do avião, e a forte constatação de que o referido aeroporto precisa urgentemente de obras de beneficiação.
Com elevada expectativa, para quem nunca visitou África e ouvia dizer maravilhas, sentia-me de certa forma previligiado, apesar de ser viagem de trabalho, mal fosse não haver tempo para contemplar, fotografar, etc.
À chegada, depois de todos os trâmites concluídos, dou-me conta que não posso sair do aeroporto, não localizo o meu contacto, está uma multidão de indivíduos que querem carregar bagagens, sempre com o intuito de ganhar algum graveto. Bom, não saio e fico à espera que o meu contacto me reconheça... demorou dez longos minutos.
Após os cumprimentos da praxe, leva-me para o jipe e seguimos viagem pela cidade, que está uma lástima por sinal, os edifícios datados do tempo colonial estão num mau estado tal, que mete dó, alguns cravejados de buracos de bala, a miséria está estampada no rosto desta cidade que se percebe outrora vanguardista. Tudo está destruido, tudo está sujo, não existe nada novo, apenas dois ou três edifícios em fase de construção, tipo mini arranha-céus na marginal e que são ao que parece investimento bancário.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Confiança?

Confiamos em quem? A confiança plena existirá realmente? Existirão vários graus de confiança? Vários patamares, nos quais aqueles que nos rodeiam, que fazem parte do nosso universo social vão subindo gradualmente? Será a confiança numa primeira fase, uma permição de aproximação territorial virtual, que depois se vai desenvolvendo até à permissão de contacto verbal e físico e por aí fora até à amizade profunda?
Talvez seja uma subida inclinada que temos que percorrer até aos outros.
Pessoalmente preferia que fosse uma descida, que o acesso à confiança fosse mais facilitado.
Há uma frase corrente: "confio até certo ponto", será isto confiança, desconfiança, ou fronteira bem demarcada no pensamento de cada um? Existirá realmente alguém que confie sem meias nem peias, que deposite uma confiança massiça e total?
E a desconfiança será o querer de volta aquele nosso território onde deixámos alguém passear-se de forma descontraída? E o abuso de confiança será de fácil reconhecimento para o suposto prevaricador, terá ele capacidade para reconhecer ambos os limites? Será uma questão de bom senso?
O que será que origina realmente a maior ou menor confiança? Serão afinidades comuns? Valores comuns? Classes sociais comuns? Será o crescimento da confiança o desvanecer do medo?
Nunca saberemos todas as respostas de qualquer assunto, talvez a evolução esteja mais na capacidade de elaborar novas perguntas, quem sabe...

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Vícios

É difícil pegar no arado dos valores e lavrar a terra da consciência, de modo que se renovem pensamentos, atitudes e floresçam ideais.
Tratar essa terra abstracta, de forma que a qualidade das colheitas seja cada vez mais apurada, é uma tarefa que exige introspecção e sair um pouco da superficialidade, é o virar o rosto para dentro e ver quem somos e o que podemos melhorar, que influência temos nos outros, que sensações e sentimentos produzimos neles com a nossa presença, etc.
Nem todos temos tempo para este falso luxo, os horários de trabalho, os compromissos, os filhos, as preocupações com despesas e dívidas, deixam-nos pouco tempo livre para que a cabeça se auto-ordene. Se juntarmos a tudo isto os horários televisivos nobres, inteligentemente carregados com uma nova espécie de droga bem estudada e elaborada para ter um efeito de viciação colectiva, então e por fim, só nos resta rir e ter pena de nós próprios, porque as vinte e quatro horas do dia já não chegam.
Qual introspecção qual quê! Até a leitura e o diálogo familiar, são sem dó nem piedade substituídos por exemplo, pela discussão entre ver o futebol ou a telenovela.
Por vezes chego a pensar, que o que realmente nos salva um pouco desta sopa de ofertas perversas é o trabalho.
Felizardos aqueles que conseguem ter algum tempo livre, pois quem não tem tempo para si próprio, para se conhecer a si mesmo, já não sabe quem é, perdeu a identidade.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Predicados

Quantas vezes já olhámos para um qualquer quadro e pensámos: aquilo também eu consigo fazer! Mas não fizemos, é essa a diferença entre quem pintou o quadro e os outros milhares de pessoas que também o poderiam ter feito.
A multiplicidade de talentos e dons, distribuidos de forma aleatória por toda a gente e que são à primeira vista imensos, não passam afinal da ponta do iceberg de todos os dons nunca revelados, numa muito mais ampla faixa da humanidade.
Estes talentos ou predicados escondidos, mesmo não sendo de menor grau qualitativo relativamente aos talentos de artistas consagrados, carecem no entanto de condimentos associados que destaquem o seu crescimento e o seu paladar e falo aqui da perseverança, do acreditar, o empenho profundo, da disciplina do querer, da vontade inabalável nas convicções, enfim, do verdadeiro trabalho, porque é na verdade durante o trabalho que as ideias ganham corpo e se desenvolvem para níveis não antes imaginados, aquando germinavam apenas no pensamento.
Não existe um quadro genial na cabeça de um artista, desenvolve-se durante o trabalho na tela, é precisamente aí que tudo se desenrola, Camões não escreveu os Lusíadas em pensamento, foi simplesmente escrevendo,a genialidade esteve lá, mas no durante.
A preguiça, é talvez o maior inimigo daqueles que cheios de predicados e dons não aprenderam a cozinhar as iguarias que têm na despensa da sua própria alma, será que não vale a pena tentar?
Acredito que as ideias inéditas, que todos os dias se dissipam na mente dos homens e mulheres deste mundo e que não chegam a ganhar corpo, por carecerem da tal iniciativa que faria desequilibrar a balança de forma positiva, dariam para educar artística e moralmente uma outra civilização.

Um último adeus

Um último adeus a uma pessoa que partiu ontem deste mundo e que por vezes frequentava o nosso grupo de amigos, que descanse em paz.

Lembram-se disto...só visto...


O gajo foi às couves

Somos todos iguais

Neste tempo em que vivemos, nesta sociedade e modo de vida, é sem sombra de duvida o trabalho que nos conduz, alimenta, veste e nos permite ver no horizonte o futuro dos nossos filhos, a falta dele porém, exclui-nos e marginaliza-nos.
Mas convém não esquecer que a realidade é só uma, somos todos iguais, a subserviência só existe na cabeça dos que se deixam comandar por ela e se sentem escravos dos senhores.
Choremos as nossas verdadeiras tragédias e cantemos bem alto as glórias e liberdades, porque as tristezas e as alegrias são de tal forma pequenas, traiçoeiras e voláteis que nunca escreveram a história.
Mesmo sabendo que hoje falhámos, amanhã será outro dia e o brilho do sol far-se-á sentir, não para nos bronzear, mas para nos renovar e fortalecer, para que não nos falte o ânimo de dar cara, para nos olharmos nos olhos, para consertar erros e quem sabe, errar de novo.
Estar na vida é isto, quem quiser viver escondido e envergonhar-se da sua própria condição e dos seus erros, na realidade não vive, é a vida que passa por ele, é um mero espectador da vida.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

O toque de amizade

A magia do toque esconde-se envolta em contradições e paradoxos e necessita de um determinado estado de alma para desabrochar, é uma dádiva acanhada e no entanto capaz de reforçar laços de amizade entre os homens, tal a grandeza da sua substância, é perfumar uma relação seja ela qual for, é uma coragem subtil e terna que tem por irmão o abraço quente e franco.
Pousar a mão no ombro de um amigo, segurar a mão de uma mulher num gesto de amizade no meio de uma conversa, afagar o cabelo de um irmão em sinal de carinho, tudo sem exageros, sem culpas nem vergonhas, sem segundas ou terceiras intenções, apenas pelo puro prazer do toque, pelo sentir e fazer-se sentir, pela riqueza e pelo calor que essa aproximação proporciona e que normalmente seguramos com rédea curta; tudo isto são acções dignas de homens e mulheres de letra maiúscula, pessoas confiantes que não sendo jardineiros, possuem no entanto estes jardins ou canteiros, onde sem terra, sem enxada, sem água, sem nada, florescem rebentos sadios e sedentos de dar e receber, tão puros e tão sinceros como os nobres sentimentos.

Alimentar o sonho

Gostava de falar dos sonhos e da forma irrealista como os assumimos, da forma como os escondemos, da forma pouco carinhosa como criticamos por vezes o sonho alheio.
Aprendemos a ser adultos e sonhamos às escondidas, choramos às escondidas, a nossa espiritualidade vive apenas na companhia da solidão, falta-nos assunto com os entes queridos embora partilhando o mesmo tecto, sermos catalogados de sonhadores é um rótulo que não desejamos vestir, a vergonha de sermos como somos e de nos abrirmos é um reflexo do materialismo que nos governa.
Os sonhos do homem não devem ficar acantonados na infância e no passado porque são as traves mestras da sua existência e apesar da aparente letargia a que são por vezes abandonados, cada homem impelido por forças habitualmente denominadas de carácter, personalidade, habilidade ou dom, enriquece e adorna o seu trabalho, as suas atitudes e os seus gestos, com fragmentos ainda que por vezes inteligíveis dos seus sonhos e das suas ilusões enfraquecidas, mas não perdidas.
Enquanto o homem conseguir sonhar não terá idade, nem irá olhar para o horizonte com a ideia de decadência, mas com a ideia de realização.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

A força das palavras

Que palavras tão fortes a vida nos dá a conhecer, assim abrupta e cruelmente neste pequeno fragmento de infinito a que chamamos vida.
Que palavras tão fortes chovem lá fora, para lá da janela dos nossos refúgios, onde além da nossa imaginação se morre por palavras onde caem bombas, onde Deus se esqueceu de sussurrar, onde a vida se estraga como se nada valesse, como se fosse erva daninha no jardim do universo.
Que palavras fortes as que ouvimos, as que sentimos a gritar em nós e as que gritam o desespero, a ansiedade, a fome, a agonia e a tristeza, até a voz de parir é forte, até o recém nascido grita a sua palavra como nunca mais gritará, grita com a ânsia de quem acabou de chegar e anuncia ao mundo que é mais uma palavra no jogo do dizer e do escutar, que palavras fortes as que ouvirá.
Que o novo ano suavize o embate das palavras mais pesadas, que as palavras mais duras mantenham no seu âmago a sua força, mas percam as suas arestas e a sua casca se torne macia, que o pensamento não seja uma arma de engatilhar palavras e de as disparar boca fora às cegas contra a multidão, que o propósito das palavras não doa nos já tão flagelados egos alheios.
Que as palavras se mantenham de pé, unidas pelo cimento da coerência como tijolos da sociedade.

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Palavras e apetites

Últimamente as palavras têm-se mostrado acanhadas em aparecer por aqui, por motivos vários, o tempo também não foi doseado da melhor forma, confesso, mas enfim, uma coisa boa que os blogs têm, é a total ausência de qualquer obrigação e isso por si só, já é fabuloso, porque nos remete para o mundo dos apetites, esse sim, um mundo do agrado de todos nós, homens ou mulheres, novos ou velhos, haja como satisfazer os apetites, seja lá o que isso for e parte da felicidade está conquistada.
Estou a ler um livro, preguiçosamente, um livro bem pequenino, estou quase no fim, é o Elogio da loucura, de Erasmo, nunca vos aconteceu ter na ideia que somos nós, na nossa era que inventamos o mundo e todas as coisas e todas as palavras e todas as formas de viver e de pensar e de fazer amor e de fazer tudo? eu já e por vezes deixo-me ir por aí, nessa maré de pensamento que tem tanto de egoísmo, como de insensatez e ignorância, mas somos humanos e estamos cá para nos redimir todos os dias, ou pelo menos tentar, nesta curta e enganadora existência, isto para dizer que, esse tal senhor, o Erasmo, já no século XV conseguia escrever de tal forma e com tal mestria, que palavras que a maioria de nós, talvez nunca chegue a descobrir nesta vida, para esse senhor, eram palavras correntes, colocadas cirúrgicamente onde eram realmente necessárias e por vezes inevitáveis, tal a soberba desenvoltura, da sua capacidade linguística, como era possível alguém escrever assim? pergunto-me sempre eu ao ler os grandes! mas escreviam e eu não queria deixar de partilhar convosco mais uma vez a minha ignorância, que também pode ser desta forma convertida em tema de blog, o senhor Erasmo pôs a loucura a falar, literalmente e é do melhor que existe no seu género, se tiverem tempo de ler antes que a morte chegue, aconselho vivamente. Voltando agora aos apetites, confesso uma vez mais, que escrever era a última coisa que me apetecia hoje, no entanto, apetecia-me falar do tal Erasmo, estão a ver como duas coisas diferentes se entreligam levando assim a água ao moínho de... sei lá quem ?

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Incêndios ( continuação da novela )

Os incêndios de verão são um assunto já tão desgastado por todos nós, que as nossas palavras de revolta, parecem resvalar na indiferença daqueles que, poderiam unir esforços, para canalizar e disponibilizar as verbas e os meios necessários de prevenção, vigilância e acção directa, durante todo o ano.
Será que só quando arder tudo, é que os governantes deste país terão a coragem política necessária, para alterar o que até aqui se tem revelado ineficaz? Seja lá isso o que for e doa a quem doer!?
Os portugueses merecem mais daqueles que governam, a mim parece-me que o último governante com tomates foi o D. Afonso Henriques.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Sexta-feira

A sexta-feira continua a ser o início de todos os pecados, parece que se abrem as portas de todas as tentações, o ser humano renasce, ou melhor rompe o casulo onde esteve em metamorfose toda a semana e começa a esticar umas asas invisíveis, olha em redor e tudo lhe parece mais colorido, a sensação de liberdade, embora de curta duração, é fantástica.
Agora agarrem-me...

quarta-feira, 26 de julho de 2006


este maluco escorregou ao tentar saltar as tábuas

segunda-feira, 26 de junho de 2006


O verdadeiro peixe cão

sexta-feira, 23 de junho de 2006

rodoviária

Quero daqui enviar um sincero elogio ao excelente serviço prestado pela rodoviária nacional, serviço de carreiras expresso, pelo simples facto, de facultar a deslocação de pessoas de um local para outro e o elogio fica por aqui, porque de seguida é sempre a descer, no tempo em que vivemos as necessidades da população não são as mesmas de à vinte anos atrás, os diferentes horários em que as pessoas se movem, englobam as vinte e quatro horas do dia, os afazeres da população não fecham e reabrem a determinadas horas, de forma a coincidirem com os horários da rodoviária. E mais ainda, eu não me considero anormalmente grande ( 1,82m ) e não caibo no espaço destinado ao comprimento das pernas, fico encolhido, se me apetecer relaxar um pouco e dormir na viagem não dá! Este é um previlégio dos mais baixos.
Depois do desabafo aqui fica um conselho ao pessoal mais alto: se forem ao rock in rio, não vão de expresso.

sábado, 17 de junho de 2006

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Hum, deixa ver...sexta feira à noite, será que vou sair ou ver 47 telenovelas...não há pachorra para tanta diarreira mental...nem me atrevo a imaginar qual o futuro da televisão portuguesa assim neste ritmo, vou é sair e beber umas ( 2yhfyyfuw4(&#ET"gf ).
Ainda a prepósito de telenovelas e relativamente ao torpor mental que induzem, só falta aparecer um iluminado que lhes dê uma aplicação terapêutica, do tipo pré-anestesia para arrancar dentes.

quarta-feira, 14 de junho de 2006


muito trabalho pessoal ?

é fantástico e fotogénico